Somos por natureza seres oscilantes. Instaveis. Sonhadores. Crentes. Descrentes. Assim assim!
Vivemos partidos e repartidos. É certo que buscamos a unidade do ser, mas alcançar esse estado de plenitude é outra coisa. Entre a busca intima e o entrar no templo intimo da paz, vai uma distância de vidas, lutas, lágrimas, sonhos, utopias.
São muitos os seres que chegam até nós para nos ajudar.
Alguns semeiam o nosso caos, outros indicam-nos os aliceres da nossa construção intima. Uns e outros são essenciais, pois todos contribuem para que aprendamos a ser um lugar certo, seguro, de luz e felicidade.
A nossa tradicional insegurança e confusão de valores, somada a influências externas diversas, deixa que nos distanciemos de nós mesmos, quando essa é afinal a única ruptura que jamais deveria de acontecer. Mas acontece! É humano, é rasteiro, mas é assim.
Não sei se alguém lerá este texto, reflexão, aprendizagem.
Mas sei que eu aprendi algo, pelo simples facto de o ter escrito.
Teresa Afonso
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