segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A ÚLTIMA INFANTA DE PORTGAL

Não vou aqui repetir o seu extenso nome. Basta verem na net. Procurem Dona Maria Adelaide de Bragança, Infanta de Portugal.
É quanto basta, apesar de nada bastar. A sua oficial biografia, no Gogoole, fica muito abaixo dos ténis que ela adorava usar. Esta minha frase, mesmo podendo ter consequencias históricas, não me preocupa. Na verdadade, nada me preocupa, mesmo a manipulação dos midia, quando ela celebrou cem anos de vida, mas nada sobre as suas cerimónias funebres.
Vivemos num mundo efemero e leviano. Cada vez mais leviano, e isso deixa-me triste.
A MINHA ALMA E O MEU SER HONRAM DONA MARIA ADELAIDE DE BRAGANÇA, INFANTA DE PORTUGAL. A ULTIMA!!!
(Fica a mulher que ludou arduamente na segunda grande guerra. Que vestiu uma bata de enfermeira e estava com doentes terminais, esquecendo muitas vezes a familia. O seu ventre gerou uma vasta prole, todos sobrivententes das neves. Mas acima de tudo ela estava com os feridos da guerra, com os moribundos, com os desencontrados da sorte...
Fica a mulher que foi sempre fiel a si mesma, mesmo quando insistia em manter a sua pequena horta biologica, já vergando-se no peso dos joelhos a da fiel bengala.
Sim, conheci-a. Entre relatos e vivências. E adorei aquela mulher discreta, de pobre roupa vestida, numa cerimonia quase protoclar. Na verdade, ela foi a Rainha, mesmo que disso só alguns tenham sabido.

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